Politicas de
Cleo Roger de Lima Heck; Manoel Messias Alves
Introdução
As primeiras cidades surgem por volta de 3000 a. C. como forma de povoamento diferenciado. O tamanho deste aglomerado e a divisão social do trabalho se destacaram das demais povoações, pois não exerciam somente funções agrícolas, mas funções administrativas, comerciais, artesanais e de segurança. As cidades da Babilônia e de Ur surgem na Mesopotâmia em 2500 a. C., nas proximidades do rio Tigre e Eufrates, a proximidade dos rios dá-se em função da necessidade de irrigar as terras e o abastecimento da população. Neste período as terras eram pequenas e pouco habitadas, entretanto, cresceram rapidamente atingindo um grande número de habitantes, acredita-se que por causa do advento das novas tecnologias criadas pelos seres humanos que lá habitavam.
Na Antiguidade as cidades passaram por um retrocesso durante a Idade Média, quando houve um crescimento das relações rurais de produção. As cidades voltam a crescer no final do período medieval, quando também surgem diversas cidades vinculadas à produção manufatureira, os burgos. Com o advento da industrialização, torna-se mais rápido o crescimento urbano e a urbanização, sendo esses processos visíveis, num primeiro momento, nos países centrais, e nos periféricos, em especial, no período de pós-Segunda Guerra. No Brasil, o processo de crescimento urbano se intensifica a partir da década de 1960, quando mais de 50% da população brasileira torna-se urbana segundo as estatísticas do IBGE.
De acordo com Oliveira (2009) entender a cidade, ou uma cidade é observar o espaço que se organiza à volta de vários elementos, tais como: identidade populacional, densidade de habitat e dominação do constituído sobre o não constituído. É um espaço de estrutura pela força de natureza social, que por sua vez, é marcada por elementos que nela estão