politicas de saude

POLÍTICA DE SAÚDE NO BRASIL A política de saúde no Brasil teve seus ensaios durante a colônia. A coroa preocupada com a saúde na colônia cria a Fisicatura, que era um órgão máximo para questões de saúde, que não passava de um tribunal com legislações e alvará. Porem a única relação de saúde e sociedade que tinha era o da sujeira e o dever de zelar pela limpeza das cidades. A medicina era restrita para a doença. No final do século XVIII a situação é um pouco diferente, o poder colonial assume o dever de recuperação de seus habitantes, criando o hospital militar e o leprosário, servindo este último para proteger a cidade de contágios de pestes. O estado português também cria armazéns e desembarques de escravos longe da cidade, evitando contato dos recém chegados da população. Começa a urbanização e drenagem de pântanos e aguas estagnadas. Faz-se também uma consulta na câmaras dos médicos sobre a insalubridade e as principais doenças endêmicas e epidêmicas. O século XIX assinala no Brasil um processo de transformação na medicina, inaugurando duas de suas características: a penetração na sociedade e a situação de apoio cientifico ao estado. Significando um deslocamento de doença para saúde.
Em 1829 surge a sociedade de medicina no Brasil, implantando comissões permanentes como a comissão de moléstias reinantes, comissão da vacina, comissão da consulta gratuita e a mais importante, a comissão da salubridade, efetivando a sociedade na principal intervenção, a higiene pública.
A partir do final do século XIX o saber medico sanitário destacou os saberes experimentais, fundamentados pela Bacteriologia e microbiologia.
As ações são voltadas para as doenças coletivas, destacando três pontos importantes:
Hegemonia do controle etiológico baseado no controle de insetos e animais vetores;
Concentração das investigações cientificas em instituições estatais;
Influência do modelo organizado para as instituições cientificas do instituto Pasteur.
A viabilização da