1. Função Partidária<br />Gustavo Kruschewsky – Professor e Advogado<br />É cediço no Brasil da existência institucionalizada de vários partidos políticos. Todos se dizem democráticos no teor do seu Estatuto e que existem para o bem político e social da população! Será que é verdade? Vê-se na atualidade que quase a totalidade dos Partidos Políticos instituídos no Brasil trabalham com o viés de garantir sempre uma maior adesão possível de pessoas para os seus quadros. Até aí nada contra, mas, não colocam, na sua maioria, critérios fundamentais na pessoa que vai filiar e que poderá ser candidato a alguma função pública, a exemplo da exigência fundamental, que deverá ter qualquer filiado, que é a demonstração de traços fortes de ordem moral e emocional e que tenha verdadeiramente o “animus” de exercer o bem comum. As sujeiras e os desentendimentos “políticos” no exercício de “funções públicas” surgem também pela falta destes requisitos em muitos partidários e partidárias que exercem “funções públicas”. <br />Tem gente que ocupa cargo de presidente de partido político, até mesmo em âmbito Municipal, que é notório em seu currículo a presença de várias mazelas que apontam vida pregressa com ações desonestas e aleivosas e assume determinado partido político com o propósito de continuar campeando no caminho da corrupção e do mal feito. Aproveitando-se da condição de presidente de partido para cumular esta função com a de “Agente Político” adquirindo este status por meio de manejos e influência do próprio partido que “preside”. <br />Nas manobras de determinados partidos, tem-se verificado que eles se aproveitam de “Agente Público” neófito e despreparado que exerce função pública importante, mas, com péssima atuação e que o partido o qual este Agente é filiado não mais interessa tê-lo nas suas fileiras. De braços abertos recebe aquele “político”, defenestrado por outro partido, e o novo filiado, de certo modo, acomodado e impotente, pela péssima atuação que está tendo,