POLITICA
No filme de Alessandra Aldé e Vicente Ferraz narra-se a trajetória do marketing político. Na primeira cena, o famoso marqueteiro Duda Mendonça diz: “Todo mundo tem seu lado bom e seu lado sombra, todo ser humano. Cabe a você, na campanha, ressaltar o lado bom e tentar neutralizar ao máximo o ruim". O documentário tenta abordar o círculo vicioso entre os componentes políticos e midiáticos do marketing político.
Com o intuito de se colocar atual, os autores tentam entrevistar representantes de todas as principais vertentes ideológicas do cenário politico atual, e também aos profissionais de todos os lados do processo, como jornalistas e marqueteiros. A primeira campanha abordada é a de Getúlio Vargas, que mostra o fato do Brasil ser um país de dimensão continental, e consequentemente a campanha politica torna-se algo caro, e surgir então o financiador da campanha. Então passa-se por todas as campanhas presidenciais até chegarmos a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O documentário aborda as lógicas das campanhas políticas desde a década de 60, quando a TV chega no meio político, e Jânio Quadros populariza o bordão da “vassourinha”, e passa de maneira digamos didática pelas décadas seguintes até focar-se nas eleições de 1989, quando então expõe o interesse de grandes setores da mídia em derrubar Leonel Brizola, que era considerado como a grande ameaça do capitalismo brasileiro. A imprensa então adota Fernando Collor, estipulado como o único com apoio popular suficiente para derrotar Brizola, e, no segundo turno, Lula.
E revelam-se então as maquinações por trás das pautas do jornalismo global, do Globo Repórter ao Jornal Nacional. Focando-se nas estratégias das campanhas de Lula e Collor, o documentário consegue o marqueteiro que revela vários escândalos neste cenário, e os cineastas ainda incluem o depoimento de um dos editores da Globo daquele período e de alguns jornalistas.
O filme prossegue nas campanhas de