Relat rio Psicologia - Saúde Mental dos Médicos
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS
Faculdade de Medicina
RPG – PSIMED – 4º Período
Relatório: Saúde Mental dos Médicos
Nome: Maria Eduarda Koser
Grupo: A
2015
Temas
Saúde Mental dos Médicos
Análise crítica
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) a definição atual de saúde consiste em: " o completo estado de bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente a ausência de enfermidade”. Por essa definição podemos inferir a importância da saúde mental. Quando abordamos a respeito da saúde mental dos médicos o assunto se torna delicado. O médico, como parte da sociedade, segue o pensamento de que deve ser autossuficiente porque seu trabalho exige isso, a sociedade também compartilha desse pensamento. Dessa forma, quando sente algo, emocionalmente, que está o incomodando no dia a dia, ele negligência. Em sua linha de pensamento o ato de pedir ajuda de outro colega, faz com que seja um médico ruim. Seu pensamento é norteado por: se eu não consigo me diagnosticar e tratar como farei isso com meus pacientes? De acordo com uma reportagem sobre a saúde mental dos médicos, o psiquiatra José Raimundo da Silva Lippi lembra que ter um alto nível intelectual não é sinônimo de estabilidade emocional (1). Porém, o pensamento do psiquiatra não é muito difundido. É difícil a aceitação da sua fragilidade emocional porque isso “evidência”, para ele, uma deficiência na sua formação.
Os médicos lidam, na maior parte do tempo, com situações difíceis que não são comuns ao dia a dia: contato frequente com a dor, contato íntimo com pacientes terminais, pacientes que oferecem resistência. Se esse profissional não conseguir canalizar todas essas emoções as dificuldades em sua vida pessoal começarão a aparecer. É nesse momento que o médico entra em conflito com o que ele tem que ser X o que é. O médico não é um semideus isento de sentimentos e necessidades.
Como resolução para os problemas encontrados