Politica
Nos anos 80 o povo estava extasiado com a conquista da democracia, mas ao mesmo tempo estava vindo a tona a discussão da violência, os rádios, jornais e televisão começaram a comentar sobre isso. Para os bandidos, a mídia que a violência estava envolvendo era boa, eles gostavam de ver seus nomes e rostos estampados no jornal, para eles era glória. Só que a mídia dava mais importância a umas notícias, e menos a outras, além de diversas vezes culparem a presença dos nordestinos em São Paulo por exemplo, e dos pobres nas favelas. E isso aumentava a tensão social alimentando o círculo vicioso da violência, tornando os pobres temidos, e justificando tudo aquilo pela injustiça vivida pelas classes baixas ao serem acusadas em geral. Com o passar dos anos e a insistência em culpar certos grupos sociais, a imagem de sí próprio é criada e interiorizada nos pobres, e para tirar isso deles é necessário um bom tempo. O texto também fala que essa prática jovem de buscar sempre o prazer, seja no jogo, nas drogas ou na diversão, tornam cada vez mais lucrativo negócios neste meio, tornando assim possível a organização criminosa para lucrar com tudo que é contra a lei. E estudos comprovam que o crescimento da violência está diretamente ligada ao crescimento das máfias e organizações criminosas. Segundo o texto, após a segunda guerra, tanto no Brasil, quanto na Europa, a violência passou por um período mais sossegado, e só a partir dos anos 70 que volta a aumentar. Uma das coisas que ajudaram a crescer a violência foi essa idéia implantada na cabeça das pessoas do uso da força para ser um vencedor, algo que se vê muito em filmes, onde o herói anda armado, e usa da violência. O militarismo no Brasil não foi dos mais violentos, porém foi a justificativa para criar o Esquadrão da Morte nos anos 60, que usava de práticas ainda mais inadequadas para combater o crime. O texto fala dos sambistas, que eram vistos como malandros, e