POLITICA
Da Redação - Katiana Pereira
Foto: TJ-MT
A juíza da Vara de Combate ao Crime Organizado, Selma Rosane Santos Arruda, acatou a denúncia oferecida contra o vereador cassado João Emanuel Moreira Lima (PSD), o jornalista apresentador e ex-deputado estadual Maksuês Leite, o ex-assessor jurídico da Câmara, advogado Rodrigo Cyrineu, o ex-secretário-geral da Câmara, Aparecido Alves de Oliveira, o chefe do almoxarifado, Renan Moreno Lins Figueiredo, e Gleisy Ferreira De Souza.
Todos são acusado por, em tese, terem praticado os crimes de peculato, formação de quadrilha e falsidade ideológica. A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Gaeco oferece denúncia contra João Emanuel, Maksuês Leite e advogado; veja lista
"Analisando os autos, verifico que a inicial acusatória atende ao disposto no artigo 41 do Código de Processo Penal. RECEBO a denúncia oferecida pelo Ministério Público em face dos réus supra nominados, todos qualificados nos autos 02/03, por satisfazer os requisitos legais, vez que amparada em indícios de autoria e materialidade, conforme depoimentos, interrogatórios e documentos angariados na fase investigatória", diz trecho da decisão proferida no último dia 5 de maio.
A magistrada determinou que os acusados sejam citados para que apresentem, por meio de representante com capacidade postulatória, resposta à acusação, no prazo de 10 dias, conforme determina o artigo 396 de CPP.
Conforme o Gaeco, a denúncia é um desdobramento da Operação Aprendiz, deflagrada em novembro no ano passado pelo Gaeco e teve como base documentos apreendidos na Câmara de Cuiabá e que comprovariam fraude no contrato milionário firmado com gráfica Propel (R$ 1.655.000,00), de propriedade segundo o Gaeco, do jornalista e apresentador Maksuês Leite.
A investigação do Gaeco apurou que o