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MEISTER, Jeanne C. Educação Corporativa: A gestão do Capital Intelectual através das Universidades Corporativas. Pearson Makron Books, São Paulo, 1999.
Muitas empresas testemunharam uma redução radical no prazo de validade do conhecimento e começaram a perceber que não mais podiam depender das instituições de ensino superior para desenvolver sua força de trabalho. Decidiram então, partir para a criação de suas próprias “Universidades Corporativas” com o objetivo de obter um controle mais rígido sobre o processo de aprendizagem, vinculando de maneira mais estreita os programas de aprendizagem a metas e resultados estratégicos reais da empresa.
As organizações estão cada vez mais entrando no setor da educação a fim de assegurar sua própria sobrevivência no futuro. As UCs lideram o caminho, fazendo experiências com:
Aprendizado à distância;
Formando parcerias de colaboração com universidades locais e internacionais;
Criando frentes de armazenamento eletrônico para que a aprendizagem ocorra no computador de mesa;
Definindo modelos de sistemas educacionais guiados pelo mercado.
Elas representam um processo no qual os funcionários de todos os níveis estão envolvidos em um aprendizado contínuo e permanente para melhorar seu desempenho no trabalho. Muito embora algumas UCs realmente construam instalações físicas, elas utilizam esses prédios não como um local de aprendizado, mas como uma conexão para o compartilhamento global das melhores práticas.
Para compreender a importância dessas UCs tanto como padrão e modelo de estado da arte para a educação superior quanto, num sentido muito mais amplo, como instrumento chave de mudança cultural é necessário compreender as forças que sustentam esse fenômeno. Em essência, são cinco:
A emergência da organização não-hierárquica enxuta e flexível;
O advento e a consolidação da “economia do conhecimento”;
A redução do prazo de validade do