Politica Sul-Sul: Brasil um passo a frente? A autora começa o texto analisando o papel dos países da África do Sul, Brasil e Índia no atual contexto de um mundo globalizado. Ela os define como países intermediários aonde se necessitam de pelo menos um de três fatores: capacidades matérias, uma medida de auto percepção e o reconhecimento de outros Estados, em especial das grandes potências. Os três países são caracterizados com um ponto em comum que é o fato de serem” potências regionais” e tal condição lhes assegura uma relevância internacional adicional. Esta categoria de países pode ser pensada como representando dois perfis internacionais particulares, a partir de duas identidades internacionais distintas. A primeira sendo ao mundo da política, mais conhecida como the system-affecting state que são aqueles países que estão dispondo de recursos. Já a segunda identidade, referida á economia global, é a de “grande mercado emergente” que faz referência aos grandes países que implementaram as reformas econômicas do Consenso de Washington sendo elas a privatização, liberalização comercial, desregulamentação da economia e reforma do Estado. A autora então ressalta que o Brasil desde a década de 60 e 70 já era visto como um país system-affecting state, que atualmente é visto como um mercado emergente e como ele tenta atuar com essas definições. E assim a autora inicia a politica externa brasileira e os desafios da cooperação Sul-Sul nessa categoria e nesse mundo globalizado. A autora então ressalta que o que ela deseja demonstrar nessa resenha é como existe países que no passado era visto como system-affecting countries, hoje, se acomodaram na condição de mercados emergentes e outros estão buscando compatibilizando estes dois perfis internacionais. Ressaltando que o Brasil deseja conquistar esses dois perfis. Então a autora começa a comentar um pouco sobre o contexto geopolítico do Brasil e ressalta sobre o governo de FHC e Lula e o histórico geral de outros