POLITICA SOCIAL I
Prática Profissional e Processo de Trabalho. Maria Lucimar Pereira Martins – UNOPAR 2010.
Vamos aproveitar ao máximo esta oportunidade e ampliarmos nosso conhecimento acerca da nossa profissão que ainda apresenta necessidade de ocupar espaço e dar visibilidade àquilo que é exclusivo desta profissão, dando mais passos rumo à formação profissional e à consolidação da nossa visão de homem e de mundo.
A prática como trabalho e a inserção do assistente social em processos de trabalho.
Quando se analisa a trajetória do serviço social enquanto profissão reconhecida e inscrita na divisão sociotécnica do trabalho, ou seja, aquilo que é específico desta profissão, conforme determinado pela sociedade, pode-se afirmar que a mesma tem uma história de avanços e conquistas no sentido de consolidar uma produção de conhecimento que lhe dá sustentação teórica e metodológica para intervir na realidade social de forma crítica e criativa. Também, pode-se dizer que esse processo de intervenção se faz respaldado por um projeto ético-político, comprometido com os interesses coletivos dos cidadãos e com a construção de uma sociedade mais justa.
Historicamente, os assistentes sociais têm sido agentes profissionais que discutem, implantam e implementam políticas sociais, especialmente públicas. A organização social, política e econômica do país demanda desses profissionais um trabalho na esfera da execução, além da formulação de políticas públicas e gestão de políticas sociais.
Segundo Yasbek (2000), o Serviço Social, enquanto profissão,
Insere-se, desde sua emergência, no interior dos equipamentos sócio-assistenciais existentes, desenvolvendo sua atuação sócio-educativa junto às classes subalternas. Esta ação, que se modifica e sofre redefinições com as modificações dos contornos da questão social, participa, junto com as ações de outros, do processo de criação de condições fundamentais para a reprodução social da vida dessas classes (YAZBEK, 2000,