Politica Externa Angola E China11

RESUMO

Com efeito a independência de Angola e a guerra civil foram marcadas pela actuação das grandes potenciam especialmente EUA e URSS apoiado os movimentos surgidos na virada dos anos 1950-1960. Mas com a ruptura Sino-Sovietica o reconhecimento pela organização da Unidade África da FNLA e da UNITA e a aproximação dos EUA a diplomacia da China alterou sua orientação, actuando simultaneamente em várias frentes políticas. Em 1993, a China passou a ser um país importador de petróleo. No início, as quantidades importadas eram pequenas, o mercado internacional de petróleo tinha amplos fornecimentos, a preços estáveis e baixos, não apresentando uma grande ameaça para a segurança energética chinesa. Contudo, depois do 11 de Setembro de 2001e com o início da guerra do Iraque, a fonte mais importante de importação de petróleo chinesa – o Médio Oriente –, começou a ser percebida como insegura. Por seu turno, aumentou drasticamente a procura doméstica de energia, incluindo o petróleo. Em 2003, a China ultrapassa o Japão e passa a ser o segundo maior consumidor de petróleo mundial, a seguir aos E UA. O consumo de petróleo não é acompanhado ao mesmo ritmo pela produção Interna. Este contínuo aumento do consumo deve‑se ao aumento do sector de transportes, do número de veículos privados e à crescente urbanização. Entre 1990 e 2007, a população urbana da China duplicou, passando de 300 para 600 milhões, e o número de passageiros por carro aumentou de 1.6 para 43.58 milhões. A taxa de urbanização na China cresceu de 20% em 1980 para 45% em 2008, projectando‑se que em 2030 a população urbana atinja os 900 milhões de habitantes. Angola é neste momento o maior parceiro chinês em África. Estima-se que dez mil milhões de dólares terão circulado entre Luanda e Pequim, de 2002 a 2009. Apesar dos reconhecidos esforços do Governo, os presentes consideram que Angola precisa de melhorar as suas infra-estruturas, de modo a melhorar ainda mais a