politica dos portos
RESUMO
Nova lei dos portos não contempla adequadamente as ferrovias
Nos próximos anos haverá grandes investimentos no atualmente precário sistema ferroviário nacional em busca de um modal eco eficiente e para aumentar a capacidade e agilidade no sistema de cargas e descargas portuárias.
Porem essas melhorias só serão concretizadas e realmente eficazes se as malhas ferroviárias forem integradas com os portos e setores produtivos, para que esses investimentos possam se concretizar a proposta é que esses investimentos sejam uma condição inclusa na nova lei dos portos (lei nº12815 de 5 de junho de 2013).
Além disso, novas políticas públicas voltadas as necessidades que favoreçam o transporte eco eficiente, estão sendo estudadas visando a aceleração dos processos aduaneiros, e para tal é importante o controle e fiscalização desses investimentos e desenvolvimentos de projetos de malha viária assim como monitoramento do andamento dos mesmos pelos órgãos competentes.
A nova legislação abrange a questão do scanner por parte do governo ou setor privado, isso prejudicara o desenvolvimento multimodal, devido ao aumento considerável dos custos no processo logístico, onerando os utilizadores em U$80,00/TEU aumentando o custo operacional de todo o sistema, um único scanner de contêineres pode chegar ao valor de R$10.000.000,00 para o setor privado o que por consequência seria repassado ao cliente dos mesmos aumentando ainda mais o custo Brasil e causando desinteresse por parte do setor privado.
Infelizmente o modal ferroviário brasileiro está subutilizado, pois a ferrovia pode facilmente por meio de novos hubports capacitados com ramais ferroviários, retirar de 10mil caminhões/mês do sistema já congestionado Ecovias minimizando a quantidade de veículos circulando em torno da comunidade portuária no tecido urbano de Santos ou de qualquer região portuária. Atualmente somente 26% das