Poliomielite
Trabalho Apresentado como Instrumento de Avaliação Apresentado ao Curso de Enfermagem da Faculdade ALFA de Almenara à Disciplina Seminários Temáticos.
Orientadora: Lívia Telles.
Almenara – MG
Março / 2013
INTRODUÇÃO
A poliomielite é uma doença conhecida desde a antiguidade, porém foi somente no final do século XIX que a doença paralítica foi reconhecida como um problema significante, quando as epidemias começaram a aparecer no norte da Europa. Em 1953, antes da era vacinal, o coeficiente de incidência da poliomielite era superior a 20 por 100.000 pessoas nos Estados Unidos e a doença era de distribuição universal.
Entre as atividades de controle das doenças imunopreveníveis nos anos 80, a que obteve melhor resultado foi a de combate à poliomielite, mas a eliminação da doença no Brasil não foi tranquila. Em 1986, em consequência, sobretudo das baixas coberturas, mas também da menor imunogenicidade do poliovírus 3 vacinal, houve extensa epidemia no Nordeste. A ampliação das atividades de imunização em massa, que passou a ser realizadas três vezes ao ano na região, e modificações na composição da vacina com aumento da concentração do poliovírus 3, garantiram o controle da pólio no país.
Enquanto países desenvolvidos, como os Estados Unidos, conseguiram eliminar a pólio com altas coberturas da vacinação de rotina, no Brasil, a eliminação do poliovírus selvagem só foi obtida com sucessivas campanhas de vacinação em massa, com coberturas vacinais próximas a 90% da população de menores de cinco anos e com elevado número de doses de VOP (até 15 doses, seis na rotina e 10 em campanhas).
Crianças de baixa idade, ainda sem hábitos de higiene desenvolvidos, estão particularmente sob risco.
•90% a 95% dos casos de Poliomielite apresentam-se sob a forma benigna.
•No Brasil graças a vacinação infantil não há casos de Poliomielite desde 1989.
•A idade de maior incidência é de seis meses a 3 anos, e em