POLIMEROS
Neste artigo descreve-se esta classe de materiais mostrando a sua constituição química, dando algumas informações sobre a sua história e forma de obtenção. Descreve-se a razão pela qual eles são chamados de
“inteligentes”. Discutem-se ainda as aplicações mais importantes para estes materiais, ou seja, a montagem dos chamados dispositivos eletrocrômicos, eletromecânicos e fotoeletroquímicos. polímeros, dispositivos, plásticos
Introdução
O
s polímeros convencionais estão em praticamente tudo o que usamos hoje em dia: tecidos, medicamentos, embalagens, meios de transporte, comunicações, armazenamento de informações etc.
Existem em três grandes classes; homopolímeros, copolímeros e blendas.
Os homopolímeros são constituídos de um único tipo de meros (unidades iguais que se repetem ao longo da cadeia polimérica) e os copolímeros são compostos de dois ou mais meros diferentes. Já as blendas são obtidas pela mistura de um ou mais homo ou copolímeros diferentes, produzindo um terceiro material polimérico com propriedades diferentes dos seus componentes isolados. Assim, por exemplo, a mistura do poli(p-oxi-fenileno) com poli(estireno) produz um plástico com alta resistência ao impacto e grande transparência, comercializado com o nome de Noryl© pela GE Plastics.
E os “plásticos inteligentes”, o que os torna diferentes dos polímeros sintéticos convencionais? A resposta é,
“eles respondem a um determinado estímulo de forma reprodutível e específica”. Assim, um estímulo elétrico poderá provocar mudança de cor (dispositivos eletrocrômicos), contração com movimento mecânico (dispositivos
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eletromecânicos, músculos artificiais) ou sponde com uma contração de forma. uma reação de redução ou oxidação
Só para lembrar, a vulcanização é um
(armazenamento químico de energia processo descoberto por Goodyear em baterias ou capacitores). Um estímulo
1839 onde as moléculas de