polimeros
Élen B.A. V. Pacheco e Eloisa B. Mano
Resumo: Foi desenvolvido um método simples, empregando aparelho anel-e-bola, para avaliar a processabilidade de poliolefinas (polietileno de baixa densidade, polietileno de alta densidade e polipropileno) e suas misturas binárias, recicladas ou não, visando atender às necessidades preliminares de pequenas e médias empresas. Os resultados indicam que a temperatura mínima de extrusão é cerca de 50°C maior do que a primeira temperatura de deformação, determinada em aparelho anel-e-bola.
Palavras-chave: Poliolefinas, temperatura de extrusão, temperatura de amolecimento, aparelho anel-e-bola
Introdução
O consumo de misturas poliméricas em substituição a novos polímeros vem ocorrendo de forma progressiva. Para a preparação de granulados dessas misturas, é necessário o conhecimento da temperatura adequada de extrusão. Especialmente no caso das pequenas e médias empresas, essa informação deverá ser obtida com o minímo de custo. Apesar de ser vasta a literatura consultada sobre extrusão 1-4, não foram encontrados trabalhos que indicassem o procedimento para estabelecer a temperatura em que se deve processar a massa polimérica, exceto através de modelos matemáticos, os quais são usualmente complexos e de dificil compreensão s-7 .
Sabe-se que a temperatura de extrusão de uma mistura polimérica pode ser variada dentro de certos limites. Deve estar acima da temperatura de fusão do componente de mais alto ponto de fusão e abaixo da temperatura de degradação do componente mais facilmente degradável. Na indústria, procede-se por
tentativas para encontrar a melhor temperatura em que se obtenha um extrusado com aparência homogênea e brilho, sem ocorrência de irregularidades superficiais ou fratura do fundido, que levariam a perdas de tempo, material e energia.
Baixas temperaturas de extrusão apresentam muitas vantagens, como manuseio mais fácil do