poligamia em angola
Neste trabalho abordaremos sobre a ʻʻPoligamiaʼʼ que é resultado de uma pesquisa bibliográfica, que visa em ajudar-nos em alguns esclarecimentos da poligamia.
Também abordaremos os tópicos da vida social e cultural relativamente a poligamia. Mostraremos também a existência da poliandria e a sua definição e os aspectos históricos da poligamia.
II. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA SOBRE A POLIGAMIA
Nos dias actuais, mesmo considerada prática ilegal na maioria dos países, é perfeitamente legal ter várias esposas em mais de 50 países, e em outros 20, a poligamia não está incluída nas leis, mas é culturalmente aceita. Apesar disso, no mundo todo, a poligamia está evidente desuso, a devido à influência da cultura moderna ocidental e de ideias da noção de igualdade entre os sexos. Somado a isso, há ainda o efeito da influência do cristianismo, que condena a prática por considerá-la pecado, já que vai contra o sacramento do Matrimónio. No catolicismo a poligamia é equiparada ao adultério, e entra em contradição com a igual dignidade do homem e da mulher.
Certas religiões, com destaque para alguns grupos mórmons e os muçulmanos aceitam naturalmente a poligamia. De fato, boa parte dos países que seguem a lei islâmica, a sharia, permite oficialmente a prática. O Alcorão permite ao homem ter até quatro cônjuges, limite que foi “copiado” por boa parte das legislações favoráveis à prática. Dentro da filosofia islâmica, a lógica é de que o homem é polígamo por natureza, enquanto que a mulher possui a tendência de permanecer com um só parceiro. Assim, para evitar uma situação hipócrita de relações extraconjugais, a poligamia é considerada como natural dentro das comunidades de religião muçulmana.
Em sociedades mais tradicionais da África subsaariana, a poligamia existe sem estar necessariamente relacionada a questões religiosas. Mais do que ser aceita, ela é até mesmo incentivada entre os homens, pois as crianças são valorizadas nessas sociedades, e a