Polanyi
Cap. 4 – Sociedades e Sistemas Econômicos
62-3 – O autor expõe ideias a respeito da autorregulamentação do mercado, desconsiderando qualquer interferência externa. Relaciona ainda, citando Herbert Spencer e Smith, a divisão do trabalho com a barganha e a toca, se colocando de forma contrária a essa teoria. Segundo ele, essa divisão origina-se de diferenças como sexo e capacidade individual.
64-5 – A verdadeira história da nossa civilização começou com a publicação da Riqueza das Nações”. Smith via o homem como inclinado à barganha. Conforme Polanyi, as diferenças entre os povos “civilizados” e “não-civilizados” são notórias, principalmente no âmbito econômico.
Max Weber foi primeiro da economia moderna a desconsiderar a irrelevância das economias primitivas. “...a economia do homem está submersa nas relações sociais”.
66-9 – Em determinadas sociedades – como a tribal – o interesse social de reciprocidade é sobreposto ao econômico, não podendo generalizar a inclinação do homem à barganha. “É vedada a ideia de lucro”.
70-1 – Polanyi faz menção ao sistema de redistribuição dessas sociedades – que não visavam lucro -, no qual todo tipo de alimento que um determinado grupo conseguia angariar era redistribuído coletivamente. Porém, por haver um intermediário no grupo, que fazia a redistribuição, houve, com o tempo, mudanças de interesses desses chefes, tentando aumentar seu poder político. “Todos os reinados arcaicos fizeram uso de moedas metálicas para pagamento de impostos e salários... distribuíam as mais variadas mercadorias para uso e consumo, principalmente às classes ociosas” – autoridades e proprietários de terras. Citando como exemplo a China (império dos Incas), Índia e Babilônia.
72 – “...o feudalismo foi um sistema de redistribuição”. Com o tempo ocorreram mudanças e os presentes transformaram-se em tributos. O autor explicita a grande diferença entre sociedades