Pol Tica Externa Brasileira 1889 1930

Na América do Sul os primeiros países a aceitar o novo regime foram a Argentina e o Uruguai, com República sendo então reconhecida pelos EUA em meados de 1890, seguindo pela Europa. Os anos de 1889 a 1902 são marcados por uma carência de definição no que diz respeito a política externa, não havendo questionamento de que ocorreu uma ruptura com a forma antiga de política externa, que buscava direcionamento pan-americanista. O início da República foi marcado pelo americanismo e se destacou nas instituições nacionais o que tornou os EUA base esse modelo se diferia com a estrutura europeia que era monárquica. A República foi bem aceita pela Argentina, porém após a euforia as rivalidades entre Brasil e Argentina voltaram a evidência. Nos anos de 1893 a 1894 ocorreu a Revolta Armada que foi resultado da crise política brasileira além das rivalidades entre forças militares e a ascensão do marechal Floriano à presidência. Isso maculou a imagem brasileira e questionando a capacidade brasileira de governar e manter a unidade nacional, por fim tudo isso resultou na consolidação da influência de Floriano no poder. De 1902 a 1912 a política de Rio Branco tinha como um dos principais objetivos uma estreita relação com os EUA. Esse período justifica a integração do Brasil com os EUA no período da Guerra Fria. O estreitamento representou vantagens para ambos os países, tanto no quesito comercial tanto no quesito estratégico. A Doutrina Monroe, que segundo Rio Branco, era uma forma de defesa continental e impediu ações violentas e conquistas européias na América. O principal feito de Rio Branco foi a definição do território nacional, negociou o Acre e estabeleceu alguns limítrofes com alguns outros países sul-americanos. Quanto ao Acre aconteceram várias disputas entre Brasil e Bolívia e em 1903 os brasileiros revoltosos venceram os bolivianos e proclamaram o Acre um Estado independente, depois disso em novembro de 1903 foi assinado o Tratado de Petrópolis, que foi o que