POL TICA CAMBIAL E POL TICA COMERCIAL
O comércio internacional sofre interferências governamentais por meio da Política Comercial Internacional, em que são introduzidas ações artificiais que possibilitam o incremento das exportações ou a redução nas importações, ou ambos.
A geração de recursos aos países, por meio de taxas e impostos é muito influenciada pelo comércio interno. O mesmo se aplica ao comércio internacional, apenas mudando o fato gerador do imposto.
Nas transações de comércio internacional é comum que se eliminem os impostos internos de um país, ou seja, não se exportam impostos, mas, em contrapartida, cria-se o imposto alfandegário, significando que para uma mercadoria entrar no país ela será taxada de acordo com a política econômica do país que está importando.
E assim entendemos Política Comercial Internacional como a interferência dos governos no Livre Comércio entre os países, distorcendo seus princípios.
O Livre Comércio é uma associação que possibilita a livre circulação de mercadorias com reduzidas taxas alfandegárias, resultado de acordo mútuo entre os países envolvidos, que supostamente beneficia as empresas localizadas nesses países. Ressaltando que o acordo de Livre Comércio não inclui a livre circulação de pessoas.
Um exemplo de zona de livre-comércio é o NAFTA (North American Free Trade Agreement, ou "Acordo norte-americano de livre comércio"), que reúne Canadá, Estados Unidos e México.
Política cambial
A política cambial é constituída pela administração das taxas (ou taxas múltiplas) de câmbio, pelo controle das operações cambiais, tendo como objetivo central o mercado externo, no sentido de manter equalizado o poder de compra do país em relação aos outros com os quais este mantenha relações de troca.
Da mesma forma que todo bem tem um valor, as moedas nacionais também têm seu valor, seu preço - que é a taxa de câmbio - que expressa o preço da moeda externa em relação à moeda