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A composição corporal é considerada um componente da aptidão física relacionada à saúde por diversos autores, devido às relações existentes entre a quantidade e a distribuição da gordura corporal com alterações no nível de aptidão física e no estado de saúde das pessoas.
Alterações na Composição Corporal
As alterações na composição corporal são ocasionadas por diversos fatores e dentre esses o envelhecimento. Existem conceitos relevantes sobre o risco à saúde associado com a redução da massa corporal livre de gordura com o envelhecimento.
Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) o envelhecimento é:
Um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, não patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio-ambiente e, portanto, aumente sua possibilidade de morte.
Um dos fenômenos de dimensão corporal mais estudados e relevantes relacionados com o aumento da idade cronológica é a associação encontrada entre as alterações na composição corporal (diminuição da massa livre de gordura e densidade óssea e o incremento e redistribuição da gordura corporal) e o risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, osteoporose e alguns tipos de câncer.
A avaliação da composição corporal de idosos em geral é realizada pela antropometria e o conhecimento da porcentagem e localização da gordura corporal, têm aspecto importantíssimo tanto para a manutenção de uma boa saúde quanto no tratamento, e prevenção de doenças. Porém tal avaliação ainda apresenta limitações nesta faixa etária.
As alterações “normais” decorrentes do envelhecimento como o incremento da gordura, a perda da elasticidade da pele, as dificuldades em manter o indivíduo na posição ereta, a redução da estatura e por vezes a falta de concordância entre os parâmetros de avaliação,