poesia
Nestelivro, Marcos Bagno aborda a língua portuguesa com uma outra visão a fim de exterminar os mitos que assombram o ensino da nossa língua. Uma cultura errada que secriou. Ele mostra de uma maneira clara e científica que não há nada de errado (ou engraçado) na linguagem de pessoas menos favorecidas por uma educação deficiente – e umgoverno apático – e/ou não tiveram oportunidades de estudar e, sim, variações lingüísticas. Para isso, ele vai buscar respostas e exemplos na história do português,línguas originárias do latim e outras mais, comparando-as e nos mostrando que fenômenos semelhantes acontecem com todas elas. A língua evoluiu e o que foi “errado”um dia é o “certo” de hoje. Revelando-nos que por trás desses falares há grandes conhecimentos e se tornam preciosas poesias nas mãos de nossos compositores e poetasniversitárias que vão passaras férias em Atibaia na chácara de Irene, tia de Vera. Lá conhecem Eulália, uma empregada doméstica que mora na chácara. Ela fala um português diferente do dasmeninas e elas acham engraçado os “erros” gramaticais cometidos por Eulália. Então, Irene professora de Língua Portuguesa, não acha nada engraçadas as chacotas dasmeninas e aceita dar umas “aulas” a elas e mostra que o que a Eulália fala não são “erros”, mas uma variação lingüística do português. Um português diferente.
Nestelivro, Marcos Bagno aborda a língua portuguesa com uma outra visão a fim de exterminar os mitos que assombram o ensino da nossa língua. Uma