treino funcional
Treinamento Funcional para Idosos
Introdução
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, entre 1950 e 1998, a porcentagem de pessoas com idade maior ou igual há 60 anos aumentou de 8 para 10%, e na projeção para 2050, as pessoas dentro dessa faixa etária seriam responsáveis por 20% da população mundial. Esses números se tornam mais surpreendentes, quando são calculados para projeção de países em desenvolvimento, onde a população de idosos aumentará cerca nove vezes até 2050, ou seja, de 171 milhões para 1,6 bilhões.
O envelhecimento não deve ser visto como uma doença, mas como um processo natural. De certa maneira, qualquer coisa neste planeta envelhece com o tempo, não apenas seres humanos. Durante o processo de envelhecimento são observados declínios significativos nos diferentes componentes da capacidade funcional (CF), em especial, nas expressões da força muscular (força muscular concêntrica, excêntrica e isométrica máxima, resistência de força, potência muscular, entre outras) e na flexibilidade, caracterizada pela capacidade de mover uma articulação através de sua amplitude máxima de movimento. Assim, estudiosos têm utilizado critérios que combinam status funcional com nível de saúde que correspondem a aplicações práticas do dia-a-dia. Para isso têm usado como referência as atividades da vida diária (AVD) para determinar se um idoso é capaz de viver independentemente. As medidas de AVD permitem saber o que um idoso pode realmente fazer. Afinal, o treinamento funcional vem com uma proposta de tornar o indivíduo preparado para o seu dia-a-dia, assim prevenindo lesões, retardando o processo do envelhecimento e favorecendo as doenças crônicas, obesidade; hipertensão; diabetes; que são mais acometidas principalmente na terceira idade. É de dever do Educador Físico proporcionar atividades que envolvam benefícios a essa população, como a promoção da saúde e prevenção de doenças, assim tendo menor incidência de morte nessa