poesia
Para o amor da minha alma
Capítulo 1
Um amor no olhar
Em meio ao brilho reluzente do sol, tristeza e saudade mesclavam as gotas no rosto de Theodoro, lembranças de uma rua onde a alegria era eterna, onde seus primeiros anos foram compostos. A rua ia se acabando e Theodoro pegará no sono rapidamente, na esperança de acordar na sua antiga casa que tempo ó arrancara. Depois de horas sonhando em meio ao balançar do carro, Theodoro acordara e já havia chego à roça onde agora é seu novo lar. Abril calmamente os olhos e se espreguiçou, abriu sua porta e logo lamentou: - Na cidade não precisávamos passar por isso, agora olha a lama.
Aponto direto em uma possa de lama oval e rasa. - Não reclame da vida filho, saiba compreender os caminhos que ela nos dá.
-Viemos pelos benefícios que é morar aqui, perto de sua avó. A avó de Theodoro era 70% surda e necessitava de uma ajuda, já que agora sua filha mais nova foi morar na cidade, para concluir seus estudos e trabalhar. -Mãe, que saudade. Agora poderemos passar horas juntas. -Que. É. Respondeu Dona Augusta, que entendeu só até a parte de “saudade”, ainda assim meio distante. Sua face era enrugada e cheia de verrugas, o que dava nojo em Theodoro. -Já preparei a galinha com os vegetais. Disse ela, meio rouca. -Ah, que delicia, não esperava a hora de saborear aquela galinha que só você sabe fazer mãe. Ernesto, o pai de Theodoro, não disse nada, exceto “Oi” e “você está bem”, diferentemente de sua mãe Iolanda, que disse como se sentia bem de estar ao lado de sua mãe, e do tempo que passariam juntas.