Poesia
Nesta amarga solidão sento em minha mala sinto ânsia de paixão nostalgia que extravasa
presa em mim mesma nesta alma imensurável deixo que ela voe, destarte seja pelas grades do álcool
será que este mundo me sente sóbria?
-meu corpo se embriaga de palavras...
e o meu olhar, sabe o que ele diz?
-Ele cala um vulcão-
Pré-Destino
Almejo um amor nitente
Pelo sol ou pela lua,
E o que ficou entre a gente?
Foi a vontade amante e nua.
Minha face ardeu
Quando o pranto se fez vivo
Meu coração morreu
Quando se foi, sozinho.
O amor que senti
Mudou-se para outras terras
A saudade que doía
Hoje são como pedras
Apenas lembranças duras
Do maior amor sentido
Uma promessa com foices
-um fim não vivido-
Não vivi o fim desse amor
Apenas senti que desaprendi
-tempo quente, coração frio-
Bem assim sem por quê.
A distância é cruel
Exterminou o dia
Acabou com a noite...
Sem você meu tempo estagnou
E meu sepulcro se preparou
Pois nesse mundo, somente a carne se vai
-triste fim- Fúnebre.
Descansarei, mas esse amor
Não se findará, não se substituirá
Não se encontrará.
Ele é apenas predestinado.
Pela cor da janela: (A mor)te vejo
Pela janela de casa, pude sentir teu cheiro Gramado encantado, formigas trabalhando Caminhei até o lado de fora, assim ligeiro Ao modo de tentar te ver sonhando
- Com tudo aquilo que não pude te mostrar Resolvi junto ao violão neste dia cantar... A música me honrava Você admirava –
(ouvi um grito da montanha Tão alto quanto ela Não me era estranha Pois estava nela)
O olhar andarilho, cansado de tentar ver O que todos veem e não percebem Não sinta dó, com este acorde irei dizer O que poucos recebem...
- Ao nascermos: o gesto, o choro -o vazio- A insignificância mais significante dessa vida.
- Ao nos encontrarmos: o amor, sal de lágrimas -a