POemas do seculo XIX
O Século XIX
No
Século XXI
Nomes: Números
Sandy Leila 28
Mayara Domira 18
Alan Everton 1
Ellen Christina 6
Natalia Paulon 21
Introdução
Para os amantes da poesia os textos do século XlX são considerados grandes obras deixadas como herança, pois foi nessa época que iniciou uma geração que exaltava o patriarquismo e o romantismo, usando formas únicas para se expressar, foi o período em que a poesia teve um grande crescimento pois a usavam também como forma de protesto em relação a política.
Titulo do poema: Por Mim
Autor: Álvares de Azevedo
Tema: Amor não correspondido
Teus negros olhos uma vez fitando
Senti que luz mais branda os acendia,
Pálida de langor, eu vi, te olhando,
Mulher do meu amor, meu serafim,
Esse amor que em teus olhos refletia...
Talvez! - era por mim?
Pendeste, suspirando, a face pura,
Morreu nos lábios teus um ai perdido...
Tão ébrio de paixão e de ventura!
Mulher de meu amor, meu serafim,
Por quem era o suspiro amortecido?
Suspiravas por mim?...
Mas... eu sei!... ai de mim?
Eu vi na dança
Um olhar que em teus olhos se fitava...
Ouvi outro suspiro... d´esperança!
Mulher do meu amor, meu serafim,
Teu olhar, teu suspiro que matava...
Oh! não eram por mim.
Explicação: A figura feminina bela e pálida desperta no eu-lírico uma paixão à primeira vista. Sendo assim, no decorrer dos versos o leitor depara-se com um jogo de sedução, que na última estrofe revelar-se enganoso. Interessante destacar a presença de palavras ligadas à morte, que se encontram distribuídas ao longo de todo poema.
Titulo do poema: A lagartixa
Autor: Álvares de Azevedo
Tema: Amor
A lagartixa ao sol ardente vive
E fazendo verão o corpo espicha:
O clarão de teus olhos me dá vida,
Tu és o sol e eu sou a lagartixa.
Amo-te como o vinho e como o sono,
Tu és meu copo e amoroso leito...
Mas teu néctar de amor jamais se esgota,
Travesseiro não há como teu peito.
Posso agora viver: