Ameloblastoma intra-ósseo
II. Metodologia: Foi realizado um estudo qualitativo com abordagem descritiva à respeito do Ameloblastoma intraósseo com base em suas características clínicas e radiográficas, bem como seu diagnostico diferencial, tendo como ferramenta a revisão da literatura.
III. Objetivo geral: O estudo tem como objetivo descrever e abordar os aspectos radiográficos, como também a importância de um diagnóstico diferencial do ameloblastoma intraósseo.
IV. Definição: O ameloblastoma é uma neoplasia odontogênica benigna de origem epitelial, com comportamento localmente invasivo (OLAITAN; ADEOLA; ADEKEYE, 1993; ZANE, 1991). Origina-se do ectoderma odontogênico. É conceituado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma neoplasia polimorfa, que frequentemente tem um padrão folicular ou plexiforme em um estroma fibroso (TORRES-LAGARES et al., 2005).
V. Etiologia: O ameloblastoma origina-se do epitélio odontogênico sem a participação do ectomesênquima, podendo advir de remanescentes celulares do órgão do esmalte, revestimento epitelial de um cisto odontogênico ou células da camada basal epitelial da mucosa oral, porém sua origem é altamente controversa. Segundo Kahn (1989) e Leider, Eversole e Barkin (1985), os ameloblastomas formam-se de cistos dentígeros, preferindo denominá-los de ameloblastoma cístico ao invés de unicístico. GARDNER E PECAK (1980), MAIA CAMPOS (1990) E NEVILLE et al. (2004), descrevem que podem se formar também a partir dos remanescentes epiteliais de Serres e Mallassez e do epitélio da cavidade bucal. Contudo, sua origem a partir da lâmina dental tem sido mais aceita (CURI; DIB; PINTO, 1997; GOMES et al., 2002; POON; WU; SO, 1996; SANTOS et al., 2006; WILLIAMS, 1993).
VI. Características clínicas: Indolor de crescimento lento, mas persistente, que ocasiona infiltração nos tecidos adjacentes. Seu padrão de desenvolvimento pode ocasionar grande deformidade facial e diagnóstico tardio. A mandíbula é