Amelobastoma

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INTRODUÇÃO

O ameloblastoma é uma neoplasia benigna do epitélio odontogênico de crescimento lento e contínuo, localmente agressivo que raramente sofre transformação maligna. Possui uma grande variedade histológica com alguns tipos apresentando alto potencial de recidiva. Corresponde a 1% de todos os tumores odontogênicos de maxila e mandíbula.
O ameloblastoma pode ter origem dos remanescentes da lâmina dental, epitélio reduzido do esmalte, restos epiteliais de Malassez ou da camada de células basais do epitélio de superfície. Ocorre predominantemente em mandíbula (80 a 85% dos casos); na região de corpo e ramo ascendente de mandíbula com maior incidência (75%). Em maxila, 47% dos casos são em região posterior e 15% em seio maxilar e assoalho de cavidade nasal. Não há predileção por sexo para a ocorrência de tal neoplasia.
A classificação do ameloblastoma ocorre de acordo com as suas características clínicas e radiográficas, em três tipos: multicístico ou sólido convencional (cerca de 86% dos casos), unicístico (cerca de 13% dos casos) e periférico (extra ósseo) (cerda de 1% dos casos). Histologicamente há a classificação da OMS de tumores odontogênicos, dividindo-os em neoplasias benignas e malignas.
Histopatologicamente, encontram-se cinco tipos, todos desprovidos de cápsula, a saber: folicular, plexiforme, acantomatoso, de células granulares e desmoplásico, com predomínio estatístico dos padrões folicular e plexiforme.
Em sua maioria, os ameloblastomas apresentam-se, radiograficamente, como lesões multicísticas radiolúcidas, com limites bem definidos formando padrões do tipo “favo de mel” ou “bolhas de sabão”. Em menor número, apresentam-se como lesões unicísticas radiolúcidas uniloculares que, em geral, circundam a coroa de um dente incluso e comumente são confundidas com cistos dentígeros.
O diagnóstico do ameloblastoma é usualmente feito baseado na história clínica do paciente, exame físico locoregional, achados radiográficos e achados e detalhes

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