poema
Introdução
O presente artigo revisa e analisa de modo suscinto os principais mecanismos bioquímicos relacionados ao envelhecimento e morte celular, bem como seu significado fisiopatológico e clínico, especialmente nas doenças cardíacas e neurológicas.
Resumo
Nos processos biológicos do envelhecimento, foram observadas as seguintes modificações celulares:
Encurtamento das extremidades dos cromosomos, os telômeros, e diminuição ou interrupção da proliferação celular - Significado fisiopatológico: desbalanço entre as taxas de perda e renovação das populações celulares, culminando com a falência de sistemas e órgãos e a morte do organismo; Aumento da morte celular provocada por radicais livres durante o envelhecimento decorrente da diminuição da síntese de enzimas antioxidantes [Superóxido dismutase-(SOD), Glutationa (GSH), Catalase (CAT), etc.];
Ativação ou inativação gênica com modificações fisiológicas inerentes;
Formação de cruzamentos intra e intermoleculares do colágeno e de células musculares — Significado Fisiológico: perda da elasticidade corporal e rigidez corporal;
Modificações no sistema imunológico: fenômeno conhecido como imunosenescência. A oxidação mitocondrial incompleta resulta na produção de moléculas com valências livres ocorrendo a concentração de radicais livres e espécies reativas superando os níveis de antioxidantes, processo conhecido como “estresse oxidativo”.
Radicais livres e espécies reativas podem provocar danos às proteínas, DNA e RNA, aos lipídios, especialmente fosfolipídios de membranas celulares e também as frações lipídicas de lipoproteínas plasmáticas, danificam os carboidratos. Altos níveis de danos oxidativos nas proteínas do córtex cerebral e do cerebelo, provocam diminuição da capacidade de reconhecimento espacial e perda da coordenação motora. O excesso de radicais livres e espécies reativas do oxigênio, nitrogênio ou cloro podem induzir a falência