poema
Eramos dois jovens com o coração apaixonado. Lembro que estavamos juntos abraçados e aos beijos quase o dia todo, o tempo se feixava e a noite caia suavemente sobre nós, lembro daqueles olhos alegres e redondos me olhando com um brilho inexplicável. suas feições de menino e aquele sorriso escondido que aparecia quase sem querer. Era começo de noite e ja começava a garoar forte, mais não pensava em te largar, eram tantos beijos que parecia que o resto do mundo não estava mais lá, que tudo era só eu e você.
Nos escondemos da chuva de baixo da sobra da laje do meu vizinho, o espaço era pouco mais isso nao era importante. Diziamos a todo instante nossa palavra secreta. Uma palavra que significava mais doque qualquer outra que poderiamos dizer.
A chuva apertava cada vez mais e ja não dava mais pra se esconder dela, foi quanto você me convidou para ir pra sua casa. Eu exitei mais acabei indo, fomos em uma pressa e com tanta ansia que mal entramos no portao ja estavamos quase deitados no chão um desejo nunca antes sentido, e até hoje não consegui ao menos explicar aquele sentimento compartilhado.
Era uma casa simples com um corredor escuro que levava aos fundos. Lembro que o quarto era separado da casa, a porta era de madeira pintada e muito antiga. Dentro havia apenas uma cama pequena, um movel surrado e uma televisão com um dvd que mal funcionava.
Não esqueço o estado do qual chegamos ao quarto, completamente encharcados e com frio, não demoramos muito para tirar a roupa molhada. Eu removia peça a peça com tanta vergonha de minha propria nudez, e de canto te vi também envergonhado com o rosto vermelho mais ainda sim com um sorriso timido. Devagar foi se aproximando até chegar a distancia certa para me dar um beijo. não conseguia pensar em nada nem dizer qualquer palavra, só fiquei ali admirando. Você se virou e