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As sombras da Guerra Fria.
Em 8 de abril de 2010, os então presidentes dos Estados Unidos e da Rússia renovaram o Tratado de Redução de Armas Estratégicas. Considerado um momento histórico, os dois países se comprometeram em ter, no máximo, 1550 ogivas de nucleares cada um. Há pouco mais de vinte anos, Estados Unidos e União Soviética eram superpotências inimigas que dividiam o mundo em dois blocos de influência buscando o domínio global. Essa disputa perdeu sentido com o fim da União Soviética, em 1991, que inaugurou a era da supremacia política e militar norte-americana sobre o mundo.
1. A Guerra Fria
Depois das guerras, a Guerra Fria.
Em termos gerais, a consequência mais importante do final da Segunda Guerra Mundial foi o fim da hegemonia mundial europeia, Estados Unidos e União Soviética passaram a disputar a supremacia econômica, militar, política e cultural. Em torno dessas novas superpotências o mundo foi dividido em capitalista e socialista. Dessa oposição derivou uma imensa corrida armamentista, ideológica e territorial, que colocou o mundo a beira do extermínio total. O desenvolvimento do capitalismo no Ocidente nesse período aconteceu diante e em confronto com o crescimento comunista. Assim, a grande novidade do século XX desde a Revolução Russa de 1917 foi que o socialismo impulsionou transformações dentro do capitalismo, mas pagando um preço alto.
A criação da ONU
Para a maioria das nações vencedoras era preciso criar um mecanismo de controle internacional que evitasse não só uma Terceira Guerra Mundial, mas principalmente o início de uma nova e potencialmente pior: a guerra nuclear. Então foi com essas preocupações que, em 24 de outubro de 1945, foi criada a Organização das Nações Unidas, reunindo representações da maioria dos países do mundo a ONU nascia com a obrigação de manter a paz mundial, garantir a defesa dos direitos humanos e a igualdade entre os diferentes povos.
O mundo dividido em dois
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