Poder nas organizações
“ Poder – nada exerce mais atração sobre os seres humanos do que essa palavra mágica. Nenhuma paixão é mais duradoura, nenhuma companhia é mais constante, nenhuma parceria mais estreita.”
(Maquiavel).
Em sentido amplo todos nós temos poder: de produzir, de consumir, de criar, de seduzir... Freud percebeu que certos doentes “indefesos” manipulam pessoas, mantendo-as na sua dependência. Para que alguém exerça de fato poder é preciso que tenha força O conceito de força não precisa estar ligado ao de coerção ou violência. O conceito de poder não precisa estar ligado ao de dominação ou constrangimento
O que é poder? É a capacidade ou a possibilidade de agir, de produzir efeitos sobre sujeitos ou grupos humanos.
Portanto o poder não é um ser, mas uma relação. É um conjunto de relações por meio das quais pessoas ou grupos interferem na atividade de outros indivíduos ou grupos.
Preciso de força para carregar um pacote; o amado exerce um poder de atração sobre o amante; nas sociedades democráticas os partidos têm poder e força.
As pessoas interagem por meio de forças criativas que atuam e movimentam as relações humanas.
Falamos de três tipos diferentes de uso positivo de força: a física, a psíquica e a moral. São energias que nos possibilitam viver melhor e enfrentar as dificuldades da vida. Se o confronto de forças em si não é um mal, deveria ser normal as pessoas tolerarem as divergências, aprenderem a trabalhar os conflitos. Sabemos, no entanto, que as forças nem sempre estão equilibradas e a força física se transforma em coerção e, portanto em violência toda vez que constrange indivíduos ou grupos obrigando-os a agir segundo uma vontade exterior ou impedindo de agir de acordo com a sua intenção.
As forças psíquicas e morais se convertem em persuasão perversa, quando por meio da ideologia, grupos dominados são levados a pensar, sentir e querer o que interessa ao grupo dominante, a fim de serem mantidos privilégios. Em