Pneus Michelin - Logistica Reversa
1.1. O Pneu
Segundo a Associação Nacional das Indústrias de Peneumáticos – Anip, o pneu é indispensável para o funcionamento de veículos. Tal item passou por muitas etapas para que chegasse a tecnologia nele contida hoje. Após diversos experimentos que fracassaram, a borracha, principal componente do pneu, passou por experimentos acidentais, os quais permitiram encontrar o ponto certo de vulcanização e assim levou o pneu tomar sua forma.
Quando o pneu inicia o seu ciclo de vida, sendo ele utilizado constantemente ou interruptamente, com desgastes de suas caracterizaras originais, porém sem que tais sejam afetadas de forma a não permitir mais sua utilização, estes são classificados como pneus usados. Tal tipo de pneu pode ser comercializado no mercado de usados e ainda pode ser reformado, desta maneira prolongando sua vida útil. Quando se chega o fim de sua vida útil, ou seja, quando algumas das suas características são afetadas pelo desgaste, sofrendo danos irreparáveis e assim não sendo possível sua utilização, este é classificado como pneu inservível. Ou ainda, pela definição apresentada na resolução nº416 do CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente, “pneu usado que apresenta danos irreparáveis em sua estrutura não se prestando mais à rodagem ou à reforma”.
Os pneus inservíveis são uma preocupação ambiental, dado que as características construtivas de um pneu são compostas por materiais que possuem um alto ciclo de decomposição, borracha natural e borracha sintética, que por sua vez é elaborada a partir de petróleo, arame de aço, tecido de nylon, óxido de zinco, enxofre e aditivos, e assim geram impactos ao meio ambiente e riscos à saúde se tornam incalculáveis caso o haja um descarte sem o devido cuidado necessário.
Tabela _: Composição química média de um pneu
Elemento/composto
%
Carbono
70,0
Hidrogênio
7,0
Óxido de Zinco
1,2
Enxofre
1,3
Ferro
15,0
Outros
5,5
O descarte indevido dos pneus inservíveis pode