Plutocracia
Segundo a palestrante Chrystia Freeland, as condições atuais que favorecem a consolidação da plutocracia são mudanças lentas e graduais que nem sempre percebemos, mesmo se o impacto final for bastante dramático. A desigualdade de renda, onde em vez das pessoas mais ricas pensarem em um crescimento global, ocorre apenas o crescimento individual, como ela explicita no exemplo do bolo, onde as pessoas se preocupam em quem vai pegar o maior pedaço do bolo, ao invés de pensar em um modo de fazê-lo crescer.
Impostos mais baixos, desregulamentação em especial nos serviços financeiros, a privatização, as proteções legais mais fracas para os sindicatos contribuem para que a renda dos que estão no topo continuem aumentado, consolidando mais ainda a plutocracia, além das mudanças políticas que beneficiam um grupo de informantes com relações vantajosas que traz benefícios somente para eles.
Outro ponto abordado pela palestrante é que a globalização e a revolução tecnológica, as transformações econômicas gêmeas estão transformando a economia global, levando ao crescimento dos super-ricos
Na minha opinião, o capitalismo, enquanto sistema político, econômico e social, é em sua essência um dos maiores fortalecedores da plutocracia, porque mesmo trazendo “riquezas” para todos, acaba por beneficiar os mais ricos. Uma vez que enquanto captura mercados mundiais, universaliza o reino do capital e prejudica as condições de vida de muitos.
2- Quais as possíveis soluções apontadas para o problema da plutocracia?
Combater a plutocracia é difícil uma vez que são necessárias transformações sociais profundas.
Alternativas para isso seria a criação de impostos proporcionais à renda de cada pessoa; reforçar a garantia dos direitos básicos de qualidade para os cidadãos, de forma igualitária; a geração de mais empregos; uma melhor remuneração aos empregados; uma melhor distribuição dos recursos; uma proteção