Platão
Primeira virtude do filósofo: é admirar-se, ser capaz de se surpreender com o óbvio e questionar as verdades dadas.
Ideia: A concepção racional do conhecimento, a forma imaterial de uma coisa.
O amor intelectual é superior ao amor sensível. O que predomina é o prazer intelectual e espiritual. A beleza da alma é mais importante que a do corpo.
Amor Platônico: É o amor onde não mais predominam a sensibilidade e as paixões, mas sim prazer intelectual e espiritual.
Teoria das Ideias: O mundo sensível, percebido pelos sentidos, é ilusório, apenas uma sombra do mundo verdadeiro. Tudo nele é passageiro, constantemente mutável. O mundo inteligível é o das ideias. Nele, as coisas são imutáveis.
Conhecimento inteligível: Provém da razão, do mundo das ideias.
Conhecimento sensível: O recebido através dos sentidos e analisados através da percepção
Teoria de reminiscência: Antes de se encarnar, a alma teria vivido no mundo das ideias, onde tudo conheceu por simples intuição, sem precisar usar os sentidos. Quando a alma se une ao corpo, ela se degrada, por tornar-se prisioneira dele. Os sentidos são apenas ocasião para despertar as lembranças adormecidas.
Teoria da participação: O mundo dos fenômenos só existe à medida que participe do mundo das ideias.
Sofocracia: Poder confiado aos mais sábios, ou seja, os filósofos.
A sabedoria identifica-se com a virtude, e o vício com a ignorância. Logo, a virtude pode ser aprendida.
A razão tem dificuldade em atingir o verdadeiro conhecimento por causa da deformação que os sentidos inevitavelmente provocam. Por isso, cabe à razão depurar esses enganos, para que o espírito possa atingir a verdadeira contemplação das ideias.
Beleza: Única ideia que resplandece no mundo.