Plat o

Por volta do século 400a.C, na Grécia o jovem ateniense Aristoclés era forte, atlético e praticate de ginástica olímpica daí o seu apelido Platão (em grego largo) dizem que inventado pelo seu treinador Aristão de Argos.
Filho de tradicional família de políticos, Arstoclés ou Platão viveu a fase áurea da democracia ateniense, recebeu uma boa educação com vistas a prática política, porém as alternâncias e facções do poder o fizeram prudentemente manter-se a distancia de cargos públicos.
Enquanto formulava entre outras coisas a sua teoria do governante filósofo, teoria que por três vezes ao longo da sua vida ele tentou sem sucesso persuadir os soberanos de Siracusa a colocar em prática até ser preso e ser vendido como escravo em Engima regatado na última hora por amigos.
Além de também se dedicar a pintura e a poesia, Platão escreveu textos orais e tragédias para teatro hoje perdidos, só abandonando a dramaturgia aos vinte anos, quando se tornou o mais dedicado discípulo de Sócrates, na época com uma idade de sessenta anos.
Duas décadas mais tarde Platão fundou sua própria academia nos arredores de Atenas inspiradas nas chamadas comunidades pitagóricas. Considerada por muitos a primeira universidade, a academia de Platão ensinava Filosofia e Matemática inclusive para as mulheres, o que foi um avanço para a época e abrigou como professor por vinte anos o filósofo Aristóteles.
Do talento literário para as artes cênicas, provavelmente originou-se o seu gosto pelo diálogo, formato que definiu o seu legado por mais de 35 escritos filosóficos, na maioria deles seu mestre Sócrates, aparece como protagonista, debatendo diferentes temas com diferentes interlocutores, cujos nomes dão título ao diálogo.
No diálogo Teeteto por exemplo , o interlocutor de Sócrates é um jovem matemático com o nome Teeteto, com quem o mestre discute a definição de ciência, a distinção entre a opinião em conhecimento e o papel da percepção sensível na aquisição do saber.
Os diálogos de Platão são