Plantão psicológico em instituição judiciária
O plantão psicológico judiciário surgiu através do pedido de um chefe do serviço médico de uma instituição judiciária devido aos altos índices de suicídio e alcoolismo dos funcionários e seus dependentes. No entanto a proposta de Plantão não era a de oferecer soluções específicas para tratar um ou outro problema, mas facilitar que a pessoa se apropriasse da situação que estivesse vivendo, independentemente de qual fosse. O encaminhamento para o plantão psicológico era efetuado apenas se fosse esse o desejo do cliente, assim o cliente se sentia valorizado por respeitarem sua escolha em sua busca por ajuda. O atendimento em plantão psicológico visa à pessoa do cliente, não o problema que o aflige nem um modo já pré-estabelecido de lidar com ele. A finalidade é a escuta, para possibilitar que o cliente dê um novo significado à suas experiências e decida como deseja encaminhá-las. O final dos atendimentos é decidido junto com o cliente, que pode se dar por satisfeito com um único encontro, por exemplo.
Os plantonistas em meio a esse processo tiveram que se deparar com a estrutura hierárquica e de poder da instituição judiciária, o que também apareceu nas falas dos clientes e no relacionamento entre os funcionários da instituição. Como o cliente clientes muita das vezes questionava e declarava sua insatisfação com a instituição pública do poder judiciário o plantonista não podia negar a os problemas daquele lugar, mas também não podiam dar toda a razão a essa insatisfação do cliente, pois estariam cometendo um desserviço a esse cliente por não possibilitar sua implicação nessa insatisfação.
Havia a necessidade de uma melhor divulgação e de um esclarecimento direto e amplo, para que possíveis preconceitos com relação à ajuda psicológica pudessem ser esclarecidos, visando uma maior efetivação do Serviço de Plantão Psicológico. Foram então adotadas medidas de divulgação, as quais seguiram o esquema de comunicação da