plantas medicinais

2. PLANTAS MEDICINAIS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) conceitua plantas medicinais como os vegetais que contëm em um ou mais de seus órgãos substâncias que possam ser usadas com propósitos terapêuticos ou que sejam precursoras de semi-síntese de fármacos.
Segundo a OMS as plantas medicinais podem ser utilizadas como recurso terapêutico, para prevenir, aliviar, curar ou modificar um processo fisiológico normal ou patológico, tanto in natura, como fonte de fármacos ou de seus precursores.
Para Silva & Carvalho (2004) planta medicinal pode ser definida como toda aquela que administrada sob qualquer forma e por alguma via ao homem, exerce algum tipo de ação farmacológica sobre este.
Segundo os mesmos autores, as plantas medicinais podem ser classificadas de acordo com a ordem de prioridade, desta forma encomtrâm-se os seguintes tipos de plantas medicinais:
a) plantas empregadas diretamente na terapêutica;
b) plantas que constituem matéria prima para a manipulação galênica e
c) plantas que constituem matéria –prima para a indústria farmacêutica como precursores em semi-síntese, como no caso dos esteróides que darão origem aos corticóides.

2.1. UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS ATRAVÉS DOS TEMPOS

A utilização de plantas é tão antiga quanto a própria civilização humana. E o emprego de ervas medicinais pela raça humana progrediu do empirismo das mais antigas épocas até os dias de hoje (MOREIRA FILHO,1972; YAMADA,1998).
Sertié (1991) divide a história da fitoterapia em 3 fases: a primeira estende-se dos primórdios da civilização humana até o final da década de 40, onde os medicamentos eram constituídos predominantemente por plantas e ou extratos vegetais, e não raro, associados à religiao, às figuras de sacerdotes, feiticeiros e pajés. Os recursos terapêuticos naquela época, pouco se diferenciavam dos remédios hoje utilizados na medicina caseira (SARTI & CARVALHO, 2004; SCHENKEL, GOSMANN & PETROVICK, 2004). A segunda fase descrita por Sertié