Plantas medicinais e assistencia farmaceutica
XI Salão de Iniciação Científica PUCRS
Giovana dos Santos Rodrigues¹, Fernanda J. Meireles¹, Flávia N. S. Fachel¹, Fernando C. Torres², Marlise Araújo dos Santos¹ (Orientador).
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Faculdade de Farmácia – PUCRS, 2Laboratório de Operações Unitárias – FENG/PUCRS.
Introdução Os vegetais são empregados na cura de doenças desde os primórdios da humanidade (VOLPATO et al., 2002). Ainda hoje, o uso de plantas medicinais, através de chás ou medicamentos fitoterápicos, é uma prática comum em grande parte da população. Usualmente, as plantas são utilizadas como tratamento único ou complementar em diversas patologias, entre elas, a diabetes. A Diabetes Mellitus é uma doença ancestral, conhecida há mais de 2500 anos, e que afeta aproximadamente 50 milhões de pessoas em todo mundo (ALONSO, 2008). É um distúrbio crônico, que afeta o metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas (NEGRI, 2005). Trata-se de um transtorno metabólico caracterizado pela presença de altas concentrações de glicose no sangue, associadas a um deficiente funcionamento do pâncreas endócrino e/ou a uma redução no ritmo de utilização da glicose em nível periférico (ALONSO, 2008; NEGRI, 2005). Quando não tratada corretamente é altamente prejudicial, sendo a principal causa de cegueira, retinopatia, nefropatia, neuropatia, amputação dos membros inferiores, distúrbios cardiovasculares, hipertensão e infarto (CARVALHO et al., 2005). Há vários tipos de manifestações, sendo as mais comuns o tipo 1, o tipo 2, e o diabetes gestacional. No tipo 1, é necessário que o paciente utilize a insulina para regularizar suas taxas metabólicas, enquanto no tipo 2, a maioria dos pacientes utiliza os antidiabéticos orais (CARVALHO et al., 2005). A terapia medicamentosa para Diabetes Mellitus exige o uso contínuo de hipoglicemiantes, os quais são inclusive distribuídos gratuitamente pelo governo. Com a