Plantagem e grande propriedade fundiária no brasil colonia

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Plantagem e grande propriedade fundiária Segundo observação generalizada, a abundancia de terras férteis e de fácil acesso constitui uma das condições primordiais do desenvolvimento do escravismo no Brasil. As motivações para posse de grandes extensões de terras foram desde o interesse econômico ao status, criando um monopólio da terra por uma minoria privilegiada que representou elemento estrutural do escravismo em todo continente americano. A plantagem por sua vez determinou a utilização da terra sob forma de grandes propriedades rurais.
Os donos de engenhos necessitavam de grandes extensões de terras de reserva, pois havia a necessidade de descansar o solo durante algum tempo, para que o mesmo recuperasse seu potencial agrícola, pelo padrão atual estava longe de ser uma grande exploração do solo, não tinham domínio tecnológico quanto hoje. Havia também a necessidade de periodicamente mudar a área de plantio, alguns donos de engenhos que cultivava terrenos por longos anos seguidos diminuíam a capacidade de produção de suas terras, objetivando diminuir os custo dessa mudança. Essas propriedades necessitavam de uma área de reserva três vezes maior do que a área plantada. áreas de reserva serviam para realizar a citada rotatividade das áreas cultivadas e para extrair matérias primas para sua manutenção, como madeira, olarias para fabricação desde as purgas do açúcar a telhas e tijolos , além de construção de represas. Calcula-se que um engenho com 40 a 50 escravos produtor de 4 mil arrobas de açúcar por anos, precisaria de aproximadamente uma área de 1000 hectares afim de manter seu funcionamento regular durante um largo período. Capitanias hereditárias Os moldes jurídicos da apropriação de terras no Brasil deviam proceder do direito português da época, correspondente a certo estádio da evolução do feudalismo. Contudo os moldes jurídicos divergiam das necessidades do modo de produção na colonial. Entre legislação e realidade, entre o regime

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