PLANO REAL
Brasil, sendo o responsável pela estabilidade econômica até hoje,
. O Plano Real mostrou-se eficiente no controle de preços na economia, trazendo a estabilidade que, após um período de desemprego elevado, permitiu que a economia crescesse sustentavelmente, recuperando inclusive os níveis de empregos.
No dia 1º de julho de 1994, o Brasil amanhecia sob a vigência de uma nova moeda: o Real. O plano econômico lançado na presidência do mineiro Itamar Franco se materializou em uma nova esperança da sociedade brasileira já flagelada há décadas pelo “monstro” da inflação que destruía o poder de compra dos brasileiros e colocava de joelhos a economia nacional.
Itamar Franco foi empossado Presidente da República em outubro de 1992, após a renúncia de Fernando Collor, que enfrentava um processo de impeachment. Vice-presidente à época, o mineiro de Juiz de Fora governou de 1992 a 1995.
Seu principal legado está ligado ao Plano Real, um pacote de medidas econômicas que vinha na esteira de outros planos apresentados anteriormente, nos governos de Sarney e Collor, com o intuito de controlar a inflação e estabilizar a economia.
A equipe que elaborou o Plano Real era formada por economistas da PUC do Rio de Janeiro, sendo alguns formados nos Estados Unidos, e tinha como coordenador Fernando Henrique Cardoso (FHC), sociólogo nomeado ministro da Fazenda por Itamar Franco em maio de 1993.
O objetivo do plano era criar condições para enfrentar a inflação, principalmente através do controle cambial, e garantir condições para o investimento de capitais estrangeiros para recuperar a economia nacional. Durante a transição do cruzeiro para o real (a nova moeda), seria utilizada a Unidade Real de Valor (URV), um indexador cuja função era
O Plano Real marcou o início de um novo ciclo na política econômica brasileira. As expectativas eram grandes. Os agentes,