PLANO DE METAS
INTRODUÇÃO
Juscelino Kubitschek de Oliveira foi eleito presidente do Brasil nas eleições de 1955, tendo João Goulart (Jango) como vice-presidente. Assumiu o governo no dia 31 de janeiro de 1956, ficando no poder até 31 de janeiro de 1961, quando passou o cargo para Jânio Quadros.
PROGRAMA DE METAS
Em 1956 a economia brasileira apresentava um quadro de grandes desequilíbrios: grandes déficits fiscais agravado por dificuldades de financiamento externo. Nesse contexto, dado que a adoção de políticas contracionistas seriam politicamente insustentáveis para o governo (as tentativas anteriores de contração do crédito para controlar a inflação foram efêmeras), o presidente optou um conjunto de políticas econômicas que podem ser chamadas de heterodoxas, aumentando o gasto público apesar dos graves desequilíbrios macroeconômicos. Essa opção por crescimento ao invés de estabilidade, também chamada de desenvolvimentismo, estava em desacordo com as políticas ortodoxas recomendadas à época pelo FMI, e seguidas pela maioria dos países latino-americanos. O desenvolvimentismo era apresentado pelos seus defensores perante à opinião pública sob a bandeira do "nacionalismo".
Brasília foi construída (as obras começaram em novembro de 1956, depois de Juscelino sancionar a lei nº 2.874) a fim de ser a nova capital do Brasil. A idéia era transferir a capital do Rio de Janeiro para o interior do país. Ao transferir a capital para o interior, o governo pretendia povoar aquela região. Pessoas de todo o país, especialmente do nordeste, foi contratada para a construção da cidade, inaugurada no dia 21 de abril de 1960 por Juscelino Kubitschek. Nesta época, o centro cívico da cidade já tinha sido totalmente construído (Palácio do Governo, Catedral, Edifícios dos Ministérios, Parlamento, Palácio da Justiça, etc.).
No início de seu governo, JK apresentou ao povo brasileiro seu plano de metas, onde pretendia desenvolver o país 50 anos em apenas 5 anos de