Plano de direitos humanos da maré
Ao longo deste ano, foram feitas oficinas com jovens e encontros de debates com diversos grupos da Maré para a construção coletiva do texto do Plano. Estiveram envolvidas mais de 200 pessoas nesse processo. O plano foi feito para ser um instrumento de luta e de referencia para políticas públicas a serem realizadas na Maré.
O plano é um documento que aponta aquilo que precisa melhorar na Maré e como isso pode ser feito – tanto pelo governo quanto pela própria comunidade.
Assim, ele é feito de várias propostas de ações distribuídas em 6 diferentes eixos (temáticas) dentro dos Direitos Humanos:
1) Espaços de Participação Popular
2) Grandes Empreendimentos, Moradia e Meio Ambiente
3) Garantir Direitos Respeitando Diferenças
4) Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência
5) Educação em Direitos Humanos
6) Ditadura Civil-Militar e a Memória da Maré
Ontem, foi o momento de rever e debater sobre tudo aquilo que já havia sido escrito nas reuniões anteriores. O encontro foi mais aberto convocando todos os interessados na construção de um plano de direitos humanos da maré.
Primeiramente, reunimos todo o grupo para uma fala inicial das representantes do ISER que estavam liderando a construção do plano (Noelle e Alice) que explicaram tudo o que tinha acontecido até então (inclusive o encontro que deveria ter sido realizado no dia 1 de setembro e não aconteceu por causa de uma operação policial que matou dois jovens, inclusive um beneficiário do luta pela paz – A Paula fez uma matéria sobre isso que ta no site) e mostrou um vídeo do observatório que falou sobre a construção da barreira acústica na linha vermelha sem a consulta da população local, isolando ainda mais a comunidade.
Depois dessa fala