PLANO DE AÇÃO
MARIA IRONILDE MARTINS LOPES
Elaboração de um Plano de Ação para Implementação de Estratégias e Ações de Formação Continuada dos Profissionais em uma Empresa com foco na Democratização da Educação Profissional
RIO DE JANEIRO 2015
O impacto do paradigma flexível na qualificação dos trabalhadores
Na produção fordista o trabalhador é um simples executor de tarefas. Ele executa tarefas simples, parceladas e repetitivas. Geralmente era treinada em um serviço especializado numa determinada etapa da produção. As tarefas eram planejadas e a quantidade de produção era fixada pela administração. Nesse modelo não se necessitava de homens com sólida formação ou grandes competências, com exceção da administração, que fazia o trabalho intelectual. Os funcionários eram escolhidos de acordo com suas aptidões. As qualidades normalmente esperadas pela empresa eram força física, percepção aguçada, disciplina e obediência. O trabalhador não precisava ser inteligente ou criativo, mas precisava ser pontual, disciplinado e serviente. A grande consequência disso era o embrutecimento, a despersonalização e alienação dos indivíduos, que interiormente se sentiam insatisfeitos, tediados e frustrados devido a um trabalho mecânico e repetitivo. O trabalho na era fordista, tornou-se referência ao longo do século XX, como modelo mais adaptado à produção em massa e a esta nova fase do processo de acumulação capitalista. Que vigorou pelos séculos, caracterizou-se pela exploração intensa do trabalhador. Sobre a crise do modelo fordista, nasce um novo paradigma flexível.
A partir de 1990, com a intensificação da globalização e da necessidade de qualificação dos trabalhadores, principalmente daquele grupo em melhor condição de levar adiante os processos de mudança organizacional, as propostas de