PLANO BRESSER
Introdução:
• Em meio a crise do Plano Cruzado, Carlos
Bresser Pereira foi indicado para ministro da
Fazenda do Brasil em abril de 1987.
• No dia 12 de junho de 1987 foi anunciado um novo plano de estabilização, responsável pelo segundo congelamento de preços: O Plano
Bresser.
• Objetivo: deter a aceleração inflacionária, promovendo um choque com a retirada do gatilho e a redução do déficit público através do congelamento de preços e redução do déficit público.
Principais medidas do Plano Bresser:
• congelamento de salários por três meses, no nível de 12/6, com o resíduo inflacionário sendo pago em seis parcelas a partir de setembro;
• congelamento de preços por três meses, sendo que vários preços. Em especial os públicos, foram aumentados antes do plano; • mudança de base do Índice de Preços ao
Consumidor (IPC) para 15/6, sendo que os aumentos foram incorporados à inflação de junho, de modo a evitar que se
• desvalorização cambial de 9,5% em 12/6 e não-congelamento da taxa de câmbio, mantendo as minidesvalorizações diárias, mas em menor ritmo;
• aluguéis congelados no nível de junho, sem nenhuma compensação;
• os contratos financeiros pós-fixados foram mantidos e para os prefixados introduziuse uma Tablita[1] com desvalorização de
1,5% a.m.;
• criação da Unidade Referencial de Preços
(URP) que corrigiria o salário dos três meses seguintes, a partir de uma taxa prefixada com base na média geométrica da inflação dos três meses anteriores, entrando em vigor a partir de setembro.
• 1 Tablita - Tabela de Deflações. Esta foi criada para a correção das perdas inflacionárias dos contratos de aplicações financeiras que tinham valor de resgate pré-fixado e foi instituída a partir do Decreto-lei 2.342/87. A
Tablita foi aplicada durante os planos econômicos Bresser, Cruzado e Collor II.
Diferenças entre o Plano Cruzado e
Plano Bresser:
1 - Quanto aos objetivos:
• Plano Cruzado: alcançar uma taxa de inflação zero. Tornando-se o erro básico do plano.
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