plano bresser
Principais medidas do plano Bresser: Congelamento de salários por três meses; Congelamento de preços por três meses, sendo que vários preços em especial os públicos, foram aumentados antes do plano; Mudança da base do índice de preços ao consumidor; Desvalorização cambial de 9,5% em 12 de junho e não congelamento da taxa de câmbio, mantendo a minidesvalorização diária, porém em ritmo menor; Alugueis congelados no nível de junho, sem nenhuma compensação; Criação da unidade referencial de preços (URP) que corrigiria o salário dos três meses seguintes, a partir de uma taxa prefixada com base na medida geométrica da inflação de três meses anteriores, entrando e vigor a partir de setembro.
Demissão de Bresser: Uma das razões do fracasso foi que empresários, que já tinham se queimado no primeiro congelamento, previram que um novo congelamento viria, por isso iniciaram uma prática que levou ainda mais a inflação: a remarcação preventiva.
O plano fim de 1987 não conseguiu controlar o déficit público, apesar da ênfase colocada no plano Bresser nessa questão. Grande parte dessa situação aconteceu devido ao fato de que o presidente José Sarney tentava no congresso, esticar o mandato por cinco anos, impedindo a adoção de medidas de