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Percepção dos pais
A obesidade infantil é um problema de saúde pública preocupante pela possibilidade de implicações para a saúde da criança e ao longo de sua vida adulta. Intervenções com base na família tem grande relevância, pois os pais podem agir como exemplo incentivando a manutenção de um estilo de vida saudável, além de serem os responsáveis por encaminhar os filhos para serviço de saúde especializado ao notarem a necessidade de mudanças. No entanto pesquisa indicam um baixo reconhecimento dos pais. Os Dados apontam que 70% dos pais escolares com excesso de peso podem classificar o peso de seus filhos como normal. Esta proporção chega a 86% entre os pais de pré-escolares (2 a 6 anos de idade) com excesso de peso.
Parkinson et al. (2011) entrevistaram e realizaram avaliação antropométrica em 531 pares de mães e crianças britânicas os resultados do estudo indicou que as mães não percebiam menos o excesso de peso nas meninas do que nos meninos e que as mães que apresentavam obesidade eram menos propensas a perceber o excesso de peso em seus filhos, embora fossem mais preocupadas com a saúde deles no futuro.
Nesta entrevista feita com mães de crianças com excesso de peso, pode se notar que as mães percebia o peso de seus filhos e achavam que era normal (Parkinson et al 2011, pg 510-516).
Uma diversidade de crenças e referência culturais relacionadas ao peso muitas delas é desconhecida pelos profissionais de saúde, moldam a percepção dos pais referente ao peso corporal dos filhos. Uma crença mais citadas na parte das mães é que o excesso de peso na criança traduz uma mobilidade física funcional reduzida. Assim as mães acreditam que se a criança corre, brincado e não sente falta de ar o peso não representa um problema.
Na pesquisa de Jaint et al as mães descreveram a palavra obesidade como uma causa de prejuízo funcional. No contexto da etiologia da obesidade, a maior parte dos pais atribuíram a um metabolismo herdado e acreditam que nada é possível fazer