planetas
O nosso sistema solar tem 9 planetas identificados pelas observações astronómicas clássicas como corpos luminosos que apresentam movimento em relação às estrelas fixas e que se deslocam 'em bloco' no firmamento em função dos movimentos de rotação e translação da Terra. Os diferentes planetas têm muitas características que os distinguem e cada um deles é um mundo exótico que merece ser observado em particular. A análise destas diferentes características permitirá também melhorar a nossa compreensão da história do sistema solar.
Os planetas do nosso sistema solar: clique nas imagens para obter informação sobre cada um deles:
Mercúrio
Vénus
Terra
Marte
Júpiter
Saturno
Urano
Neptuno
Plutão
Os graus de liberdade dos planetas
Translação
A interacção gravítica é responsável pelo movimento dos corpos celestes. Segundo a lei de Newton da gravitação, a força gravítica depende da massa dos corpos: –Quanto maior for a massa de um corpo, maior será a força de atracção que exerce sobre outros corpos. No sistema solar, o Sol é de longe o corpo mais massivo e por esta razão produz o principal campo gravítico. Por a sua influência ser tão predominante, a dinâmica de referência que observamos no sistema solar é o movimento de planetas, asteróides e cometas a orbitar em torno do Sol, o que corresponde ao problema de dois corpos em interacção gravítica. A solução deste problema, conseguida por Isaac Newton, resultou na dedução dasleis de Kepler, que tinham sido obtidas empiricamente. Encontrou-se assim o mecanismo dominante da dinâmica do sistema solar, que há milhares de anos é visto como um relógio nos astros. Nesta abordagem idealizada do sistema solar, despreza-se a interacção gravítica entre os vários planetas e considera-se que cada planeta só interage com o Sol. No entanto a história não acaba aqui, como veremos. A interacção entre muitos corpos, mesmo sendo fraca, dá origem a uma dinâmica complexa onde, não raramente, encontramos o caos.
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