Planejamento
Nos anos 50, com o crescimento de empresas americanas como General Motors e Ford, começou-se a buscar uma metodologia para planejar o futuro, de uma maneira que o crescimento destas empresas não ficasse atrelado somente às habilidades de seus executivos chefes (Tavares, 1991; Robson, 1997). Nas décadas de 50 e 60, o planejamento empresarial focou, respectivamente, em definir o quanto se poderia gastar e planejar em que os recursos seriam gastos, antes de alocá-los.
Em meados da década de 70, o nível de crescimento da maioria dos mercados já não era suficiente para atender às expectativas de crescimento de todas as empresas de determinados ramos (Robson, 1997). Percebia-se que tanto a empresa quanto o mercado onde a primeira estava inserida mudavam com o tempo, e que simplesmente alocar recursos não resolveria o problema.
Para que uma empresa conseguisse crescer de maneira sustentada, é preciso ser superior aos concorrentes em algum sentido. A estratégia empresarial se resume a uma busca por oferecer algo que possa ser o melhor para ao menos um nicho específico. O processo de planejamento estratégico é ferramenta que auxilia a empresa a se conhecer – aspirações, recursos e limitações – e a conhecer o mercado onde está inserida – clientes, concorrentes, etc. Este conhecimento vai permitir que a empresa defina objetivos e trace estratégias – caminhos – para atingí-los.
Paralelamente, evolução tecnológica tornava possível produções eficientes em escalas menores, a competição exigia cada vez mais empresas flexíveis, e os consumidores, produtos personalizados. Tudo isso contribuiu para que, ainda na década de 70, a participação das pequenas empresas no PIB americano voltasse a crescer – depois de décadas em declínio (Longenecker et al., 1997).
Pequenas empresas contribuem para a economia de maneira como um todo gerando empregos, estimulando a competição – o que reflete no preço e na qualidade dos produtos e