Planejamento
“A contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões” (MARION, 1998, p. 24).
A contabilidade visa predominantemente estudar as transformações da riqueza patrimonial, registrar e interpretar os fenômenos observando como essa se comporta, mas também deve observar como ocorrem os demais fenômenos que favorecem para as aludidas transformações, pois só assim ela é capaz de proporcionar ricos resultados da sua ação mediante múltiplas possibilidades de intervenção, principalmente no campo da decisão gerencial, propiciando as organizações alavancar seus projetos institucionais através do bom conhecimento de sua estrutura patrimonial. Assim buscando um único objetivo o controle da empresa.
Franco (1997) considera a contabilidade como um conjunto ordenado de conhecimentos, sistematizados, com princípios e normas próprias, que tem como função registrar, classificar, demonstrar, auditar e analisar todos os fenômenos que ocorrem no patrimônio das entidades, objetivando fornecer informações, interpretações e orientações sobre a composição e as variações desse patrimônio, para auxiliar a tomada de decisões de seus administradores.
Pode-se perceber nos conceitos apresentados pelos autores que a contabilidade tem uma função bem mais ampla do que apenas debitar ou creditar. O verdadeiro papel da contabilidade é transformar os dados coletados em informações e assim cumprir a sua mais nobre função, qual seja: auxiliar na otimização do uso dos recursos a disposição das entidades.
Nessa perspectiva denota-se que o objeto de estudo da contabilidade é o patrimônio das entidades, ou seja, o conjunto de bens direitos e obrigações pertencentes a uma ou mai pessoas, em seus aspectos estático (econômico e financeiro) e dinâmico (variações sofridas pela riqueza patrimonial) e nos seus aspectos qualitativos e quantitativos visando desnudá-lo e mostrá-lo como está, no intuito de propiciar