Planejamento e desenvolvimento de projetos - estudo de caso - os muros de jerusalém
ESTUDO DE CASO – OS MUROS DE JERUSALÉM
Prof. Wilson Mauri de Bonfim
I - A NAÇÃO QUE PERDEU SUA IDENTIDADE
No ano de 612 a.C. a Assíria teve seu império assaltado e sua capital destruída pelos medos e babilônios. Seu rei fugiu e, com a ajuda egípcia ainda resistiu por dois anos, até que, em 610 a.C. foi desalojado de Harã. Em 609 a.C. os assírios tentam, novamente, tomar Harã sem obter sucesso. A Assíria, sofre então, um rápido declínio, e em poucos anos seu território foi absorvido pela Babilônia.
Enquanto isso, o faraó Necao implantava o domínio egípcio na Palestina, nas cidades fenícias e nas antigas províncias aramaicas da Assíria, até os vaus do Eufrates e passava a cobrar tributo dos povos que ali viviam.
Quando Judá entrou na fase crítica de enfrentamento com o poderio estrangeiro, balançando entre o enfraquecido Egito e a fortalecida Babilônia, a nação estava totalmente despreparada para a crise.
Não está se falando de forças militares, pois por aí é que o país não acharia mesmo nenhuma saída. Enquanto as maiores potências da época mantinham grandes exércitos regulares e, principalmente, financiavam, a peso de ouro, exércitos mercenários, os pequenos reinos tinham que contar, em boa parte, com voluntários despreparados p ara guerras prolongadas.
O que se fala aqui é de outro despreparo. Despreparo gerado pelas atitudes políticas falhas e pela ideologia dominante enganosa de Judá.
Desde a época de Davi o povo acreditava na invencibilidade de Jerusalém associada à crença na perpetuidade da dinastia davídica.
Em 605 A.C., o Egito foi dominado pelos Medos e a Síria-Palestina coube ao rei
Nabopolassar, que já estava velho e mandou o príncipe herdeiro Nabucodonosor tomar posse da terra.
Nabucodonosor não pode aproveitar esta situação, pois o pai morreu e ele teve que voltar a Babilônia, deixando Judá temporariamente livre de uma nova ocupação e entregue a si mesmo.
Em 597 A.C., o rei de